As redes sociais estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Isso é um fato. Sites como Twitter e Facebook são acessados de todo o lugar, a qualquer momento. Há até quem tuíte enquanto tem intimidades, dizem algumas pesquisa. Essa facilidade toda se deve à popularização dos aplicativos móveis para smartphones e tablets, que facilitam o acesso aos serviços. No entanto, essa facilidade toda pode estar sendo prejudicial para os atletas nas Olimpíadas de Londres. Principalmente para os brasileiros que, após derrotas, envolveram-se em polêmicas com internautas do país.
Ao que tudo indica os Jogos Olímpicos de Londres devem ser um dos mais conectados da história. Desde que começaram as disputas as redes sociais tem repercutido intensamente os fatos. Trata-se de uma interatividade entre os protagonistas (os atletas) e, nós, espectadores como jamais se viu na história. Tudo o que é visto lá em Londres pode ser instantaneamente postado com texto, imagens e vídeos graças aos recursos dos dispositivos móveis que possuem internet de alta velocidade e câmeras de alta definição.
Como resultado, quase nada escapa aos olhares críticos do mundo. Um golpe em falso, um erro de arbitragem e, pronto, em pouco tempo já está na boca do povo. Ou melhor, na tela dos smartphones, tablets e computadores. Em poucos minutos, por exemplo, a vitória de um atleta é celebrada. Ou à derrota. Quem não tem tempo de assistir aos jogos pela TV pode usar aplicativos para conferir os resultados e facilmente compartilhar sua opinião nas redes sociais através de comentários no Facebook ou Twitter, entre outros.
No entanto, esse mundo aberto, interativo, pode estar atrapalhando a concentração dos atletas brasileiros na terra da Rainha. Recentemente a judoca Rafaela Silva foi derrotada. A brasileira acabou desclassificada da competição por conta de um golpe ilegal. Logo após o Twitter foi tomado por uma enxurrada de comentários maldosos sobre o desempenho da atleta. Ela, por sua vez, respondeu aos internautas com palavras de baixo nível. E o pior aconteceu: a judoca brasileira acabou vítima de racismo ao ser chamada de macaca. Por conta disso, os responsáveis pelas ofensas devem ser investigados pela Polícia Federal.
Diante disso tudo, o Comitê Olímpico Brasileiro vai orientar os atletas em relação às redes sociais. O COB quer que os competidores tentem usar menos as ferramentas por conta das polêmicas, e que se foquem mais na preparação para a competição. Há quem considere o uso de sites como Facebook e Twitter muito perigoso. Enfim, acredita-se que o abuso na utilização das redes sociais pode estar tirando a concentração dos atletas, que acabam perdendo tempo com explicações enquanto deveriam estar concentrados e treinando para os jogos,
E vocês, o que acham?
Créditos da imagem: Toru Hanai/Reuters |
No entanto, esse mundo aberto, interativo, pode estar atrapalhando a concentração dos atletas brasileiros na terra da Rainha. Recentemente a judoca Rafaela Silva foi derrotada. A brasileira acabou desclassificada da competição por conta de um golpe ilegal. Logo após o Twitter foi tomado por uma enxurrada de comentários maldosos sobre o desempenho da atleta. Ela, por sua vez, respondeu aos internautas com palavras de baixo nível. E o pior aconteceu: a judoca brasileira acabou vítima de racismo ao ser chamada de macaca. Por conta disso, os responsáveis pelas ofensas devem ser investigados pela Polícia Federal.
Diante disso tudo, o Comitê Olímpico Brasileiro vai orientar os atletas em relação às redes sociais. O COB quer que os competidores tentem usar menos as ferramentas por conta das polêmicas, e que se foquem mais na preparação para a competição. Há quem considere o uso de sites como Facebook e Twitter muito perigoso. Enfim, acredita-se que o abuso na utilização das redes sociais pode estar tirando a concentração dos atletas, que acabam perdendo tempo com explicações enquanto deveriam estar concentrados e treinando para os jogos,
E vocês, o que acham?