Se Graham Bell inventou o telefone, Steve Jobs o reinventou. Essa foi a sensação que ficou em 2007 quando o fundador da Apple, falecido em 2011, subiu ao palco e revelou o primeiro iPhone no dia 9 de Janeiro há exatos 5 anos. O smartphone foi uma verdadeira revolução. Aliás, mais uma. A gigante de Cupertino tem se especializado em revolucionar o mercado e angariar uma legião de fãs para os seus produtos.
Sim, hoje é o aniversário do iPhone e milhões, talvez bilhões de pessoas no mundo todo estão festejando. Acredito que mesmo pessoas que não tem um iPhone devem estar comemorando e, mesmo os concorrentes da empresa americana devem ter consciência da importância dessa data para o mercado de smartphones. Talvez daqui 100 anos o dia 9 de Janeiro de 2007 seja lembrado como um marco na história e o iPhone seja lembrado como uma das maiores invenções do mundo moderno.
No primeiro parágrafo eu falei em revolução. Mas a verdade é que o iPhone não trouxe nada de novo. O grande trunfo do celular da Apple foi o de juntar diversas tecnologias existentes num único produto como acelerômetro e gps. A tela sensível ao toque, por exemplo, era resistente e podia ser tocada com os dedos dispensando as canetas stylus, populares naquela época. A interface do aparelho era bonita e fluida. Além disso ele dispensava o uso do teclado físico no celular. E o seu próprio design era tão sensacional que passou a ser copiado pelos concorrentes e é um padrão hoje em dia.
O interessante do iPhone, que chegou ao Brasil em 2008, é que ele seguiu evoluindo com o passar do tempo. Ao contrário de outros produtos como o Palm Pilot e do Blackberry, entre outros, o smartphone da Apple conseguiu evoluir e continuar surpreendendo. Não é à toa que as versões posteriores do aparelho como o iPhone 3GS e o iPhone 4 ainda são vendidos aos milhões do mundo todo. O iPhone ajudou a criar e popularizar diversos mercados. Um deles foi o de aplicativos. Em 2008 a companhia lançou o iPhone 3G e, com ele, a App Store, sua loja de aplicativos. Hoje ela conta com 500 milhões de apps para download e gera milhões de dólares de lucro para a Apple e para desenvolvedores de todo o mundo.
Em 2010 a Apple anunciou o iPhone 4. Apesar do seu grande sucesso de público, a quarta geração do aparelho foi alvo de diversas polêmicas. Uma delas aconteceu antes mesmo do seu lançamento oficial em 24 de Junho daquele ano e revelou a face autoritária da Apple.
Naquele ano o site de tecnologia Gizmodo conseguiu por as mãos num protótipo do iPhone 4 que teria sido perdido num bar por um funcionário da empresa em São Francisco. Comprado pelo site, o aparelho foi dissecado e seus detalhes foram publicados (incluindo diversas imagens) no site americano. dias depois a Apple pediu o protótipo de volta, mas não conseguiu. Em represália a empresa acionou a polícia, que invadiu a casa do editor do Gizmodo e confiscou seus computadores. Além disso a companhia barrou o acesso dos jornalistas do site no evento de lançamento do iPhone 4 na WWC 2010.
Em seguida houve a polêmica da antena do iPhone 4. O episódio ficou conhecido como Antennagate. O que aconteceu foi que, tão logo o aparelho chegou às mãos dos consumidores, constatou-se que havia um problema com ele: dependendo como o aparelho era empunhado havia uma perda significativa no sinal e, algumas vezes, a ligação caia. Por conta disso, o smartphone da Apple recebeu reviews negativos e uma importante revista americana, a Consumer Reports, chegou a recomendar que as pessoas não o comprassem. À princípio Steve Jobs negou o problema e chegou a dizer que a culpa era do usuário que não sabia segurar o aparelho. Diante da arrogância do CEO da Apple, concorrentes aproveitaram para explorar a falha e produziram propagandas em que ironizavam o defeito do iPhone 4.
Felizmente Jobs percebeu que havia cometido um erro e voltou atrás. Ele convocou a imprensa e admitiu a falha. Além disso, a Apple decidiu oferecer bumpers (protetores) gratuitamente para todos os clientes. A ação serviu para acalmar os ânimos e logo o problema passou a ser apenas um detalhe na trajetória de sucesso do iPhone 4, que vendeu milhões de unidades. Em várias partes do mundo as pessoas fizeram filas para comprá-lo, inclusive no Brasil. Em 2011 chegou ao mercado o iPhone 4S. Apesar do mercado ter ficado decepcionado pela Apple não ter lançado o iPhone 5.
No entanto os usuários não se importaram com o fato da empresa ter lançado um modelo quase igual ao anterior (na aparência) e com poucas melhorias no hardware. Colocado à venda em vários países e no próprio Estados Unidos, as vendas superaram o sucesso do iPhone 4. Grande parte disso se deve ao Siri, um sistema de reconhecimento de voz capaz de reconhecer comandos falados naturalmente e dotado de um bom senso de humor.
Sim, hoje é o aniversário do iPhone e milhões, talvez bilhões de pessoas no mundo todo estão festejando. Acredito que mesmo pessoas que não tem um iPhone devem estar comemorando e, mesmo os concorrentes da empresa americana devem ter consciência da importância dessa data para o mercado de smartphones. Talvez daqui 100 anos o dia 9 de Janeiro de 2007 seja lembrado como um marco na história e o iPhone seja lembrado como uma das maiores invenções do mundo moderno.
No primeiro parágrafo eu falei em revolução. Mas a verdade é que o iPhone não trouxe nada de novo. O grande trunfo do celular da Apple foi o de juntar diversas tecnologias existentes num único produto como acelerômetro e gps. A tela sensível ao toque, por exemplo, era resistente e podia ser tocada com os dedos dispensando as canetas stylus, populares naquela época. A interface do aparelho era bonita e fluida. Além disso ele dispensava o uso do teclado físico no celular. E o seu próprio design era tão sensacional que passou a ser copiado pelos concorrentes e é um padrão hoje em dia.
O interessante do iPhone, que chegou ao Brasil em 2008, é que ele seguiu evoluindo com o passar do tempo. Ao contrário de outros produtos como o Palm Pilot e do Blackberry, entre outros, o smartphone da Apple conseguiu evoluir e continuar surpreendendo. Não é à toa que as versões posteriores do aparelho como o iPhone 3GS e o iPhone 4 ainda são vendidos aos milhões do mundo todo. O iPhone ajudou a criar e popularizar diversos mercados. Um deles foi o de aplicativos. Em 2008 a companhia lançou o iPhone 3G e, com ele, a App Store, sua loja de aplicativos. Hoje ela conta com 500 milhões de apps para download e gera milhões de dólares de lucro para a Apple e para desenvolvedores de todo o mundo.
Em 2010 a Apple anunciou o iPhone 4. Apesar do seu grande sucesso de público, a quarta geração do aparelho foi alvo de diversas polêmicas. Uma delas aconteceu antes mesmo do seu lançamento oficial em 24 de Junho daquele ano e revelou a face autoritária da Apple.
Naquele ano o site de tecnologia Gizmodo conseguiu por as mãos num protótipo do iPhone 4 que teria sido perdido num bar por um funcionário da empresa em São Francisco. Comprado pelo site, o aparelho foi dissecado e seus detalhes foram publicados (incluindo diversas imagens) no site americano. dias depois a Apple pediu o protótipo de volta, mas não conseguiu. Em represália a empresa acionou a polícia, que invadiu a casa do editor do Gizmodo e confiscou seus computadores. Além disso a companhia barrou o acesso dos jornalistas do site no evento de lançamento do iPhone 4 na WWC 2010.
Em seguida houve a polêmica da antena do iPhone 4. O episódio ficou conhecido como Antennagate. O que aconteceu foi que, tão logo o aparelho chegou às mãos dos consumidores, constatou-se que havia um problema com ele: dependendo como o aparelho era empunhado havia uma perda significativa no sinal e, algumas vezes, a ligação caia. Por conta disso, o smartphone da Apple recebeu reviews negativos e uma importante revista americana, a Consumer Reports, chegou a recomendar que as pessoas não o comprassem. À princípio Steve Jobs negou o problema e chegou a dizer que a culpa era do usuário que não sabia segurar o aparelho. Diante da arrogância do CEO da Apple, concorrentes aproveitaram para explorar a falha e produziram propagandas em que ironizavam o defeito do iPhone 4.
Felizmente Jobs percebeu que havia cometido um erro e voltou atrás. Ele convocou a imprensa e admitiu a falha. Além disso, a Apple decidiu oferecer bumpers (protetores) gratuitamente para todos os clientes. A ação serviu para acalmar os ânimos e logo o problema passou a ser apenas um detalhe na trajetória de sucesso do iPhone 4, que vendeu milhões de unidades. Em várias partes do mundo as pessoas fizeram filas para comprá-lo, inclusive no Brasil. Em 2011 chegou ao mercado o iPhone 4S. Apesar do mercado ter ficado decepcionado pela Apple não ter lançado o iPhone 5.
No entanto os usuários não se importaram com o fato da empresa ter lançado um modelo quase igual ao anterior (na aparência) e com poucas melhorias no hardware. Colocado à venda em vários países e no próprio Estados Unidos, as vendas superaram o sucesso do iPhone 4. Grande parte disso se deve ao Siri, um sistema de reconhecimento de voz capaz de reconhecer comandos falados naturalmente e dotado de um bom senso de humor.
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