Ontem, dia 27 de Janeiro de 2012, o iPad completou dois anos de vida. O tablet da Apple é fruto do pensamento visionário de Steve Jobs, um dos fundadores da Apple. A chegada do aparelho ao mercado inaugurou uma nova era chamada de pós-PC e abriu caminhou para toda uma legião de seguidores. Inúmeras empresas seguiram os passos da gigante de Cupertino e lançaram seus próprios modelos de tablets, a maioria rodando o sistema operacional Android.
Embora tenha apenas dois anos de vida, é preciso dizer que a ideia do iPad (talvez não com esse nome) nasceu há dez anos, em 2002. Ironicamente foi a Microsoft a pioneira nesse mercado. Em 2002, a empresa desenvolveu o primeiro protótipo do gênero. Em sua biografia oficial, Steve Jobs contou como havia ficado irritado com o proselitismo de um engenheiro da Microsoft que insistia em se gabar do produto criado pela empresa, e que precisava de uma caneta stylus (como os falecidos PalmTops) para operar.
Embora a visão da Microsoft tenha sido correta, o modo como a empresa encarou o então chamado Tablet PC se mostrou equivocada. Steve Jobs percebeu isso, e decidiu que desenvolveria o seu próprio tablet, e ele não usaria nenhum tipo de caneta. O ex-CEO da Apple afirmou, certa vez, que Deus havia feito o homem com 10 dez canetas stylus (nossos próprios dedos). Logo, ela não era necessária. Não demorou para a companhia patentear a tecnologia multitoque. Isso aconteceu em 2004, e é a primeira prova de que a Apple pensava em criar um tablet.
No entanto, Jobs desmentiu os rumores. Numa entrevista em 2003 (antes da patente, portanto) ele disse que a Apple não entraria nesse mercado. Segundo o executivo, tablets eram para ricos que já tem um monte de PCs em casa. As pessoas queriam mesmo teclados. A declaração não foi suficiente para conter as especulações. No entanto, a empresa acabou mesmo abandonando o projeto do seu tablet e passou a se dedicar à criação de um dispositivo menor, um smartphone. Mas essa é outra história.
Depois que o iPhone foi lançado em 2007, a Apple voltou a trabalhar no projeto do seu tablet. Depois de três anos, ele estava pronto, e Steve Jobs o apresentou ao público. O lançamento foi um grande evento, e mais uma vez o mundo ficou de boca aberta diante da novidade. O iPad era o produto que faltava. O Wall Street Journal ressaltou o fato de que a última vez que uma tábua (tablet) havia causado tanto alvoroço havia 10 mandamentos escritos nela.
Porém, a aura mística em torno do iPad não sobreviveu às horas seguintes. Muitos sites e blogs especializados não entenderam do que se tratava o produto e o encheram de defeitos. Alguns até hoje são válidos, é verdade, como a falta de uma porta USB e de uma câmera. Um dos maiores detratores do tablet da Apple foi Bill Gates, da Microsoft, que ainda acreditava na ideia de que precisamos de uma caneta para usar um tablet, e que o conjunto voz, teclado e caneta era o que prevaleceria no futuro. Enganou-se, claro.
As críticas deixaram Jobs magoado e deprimido. Mas, é claro, tudo mudou quando o produto foi colocado à venda em Abril de 2010. Jornalistas que havia criticado o aparelho mudaram de ideia e confessaram que havia se apaixonado pelo produto. As vendas mostraram que Jobs estava certo. Foram vendidos 1 milhão de iPads em menos de um mês. E a marca de 15 milhões de unidades vendidas foi alcançada em apenas 9 meses.
Hoje, em sua segunda versão, o iPad ainda é o tablet mais vendido do mercado. Mas já não reina sozinho como no início. Agora, ele divide o espaço com um grande número de dispositivos rodando o Android. Se Jobs fosse vivo estaria esbravejando de raiva porque considerava que o Google tinha roubado as ideias do iPhone e do iPad ao criar o seu sistema operacional. Seja como for, o fato é que a participação do Android no mercado subiu de 29 para 39%. Esses são dados do último trimestre de 2011. No mesmo período o iPad teve sua fatia de mercado reduzida de 68% para 58%.
Embora tenha apenas dois anos de vida, é preciso dizer que a ideia do iPad (talvez não com esse nome) nasceu há dez anos, em 2002. Ironicamente foi a Microsoft a pioneira nesse mercado. Em 2002, a empresa desenvolveu o primeiro protótipo do gênero. Em sua biografia oficial, Steve Jobs contou como havia ficado irritado com o proselitismo de um engenheiro da Microsoft que insistia em se gabar do produto criado pela empresa, e que precisava de uma caneta stylus (como os falecidos PalmTops) para operar.
Embora a visão da Microsoft tenha sido correta, o modo como a empresa encarou o então chamado Tablet PC se mostrou equivocada. Steve Jobs percebeu isso, e decidiu que desenvolveria o seu próprio tablet, e ele não usaria nenhum tipo de caneta. O ex-CEO da Apple afirmou, certa vez, que Deus havia feito o homem com 10 dez canetas stylus (nossos próprios dedos). Logo, ela não era necessária. Não demorou para a companhia patentear a tecnologia multitoque. Isso aconteceu em 2004, e é a primeira prova de que a Apple pensava em criar um tablet.
No entanto, Jobs desmentiu os rumores. Numa entrevista em 2003 (antes da patente, portanto) ele disse que a Apple não entraria nesse mercado. Segundo o executivo, tablets eram para ricos que já tem um monte de PCs em casa. As pessoas queriam mesmo teclados. A declaração não foi suficiente para conter as especulações. No entanto, a empresa acabou mesmo abandonando o projeto do seu tablet e passou a se dedicar à criação de um dispositivo menor, um smartphone. Mas essa é outra história.
Depois que o iPhone foi lançado em 2007, a Apple voltou a trabalhar no projeto do seu tablet. Depois de três anos, ele estava pronto, e Steve Jobs o apresentou ao público. O lançamento foi um grande evento, e mais uma vez o mundo ficou de boca aberta diante da novidade. O iPad era o produto que faltava. O Wall Street Journal ressaltou o fato de que a última vez que uma tábua (tablet) havia causado tanto alvoroço havia 10 mandamentos escritos nela.
Porém, a aura mística em torno do iPad não sobreviveu às horas seguintes. Muitos sites e blogs especializados não entenderam do que se tratava o produto e o encheram de defeitos. Alguns até hoje são válidos, é verdade, como a falta de uma porta USB e de uma câmera. Um dos maiores detratores do tablet da Apple foi Bill Gates, da Microsoft, que ainda acreditava na ideia de que precisamos de uma caneta para usar um tablet, e que o conjunto voz, teclado e caneta era o que prevaleceria no futuro. Enganou-se, claro.
As críticas deixaram Jobs magoado e deprimido. Mas, é claro, tudo mudou quando o produto foi colocado à venda em Abril de 2010. Jornalistas que havia criticado o aparelho mudaram de ideia e confessaram que havia se apaixonado pelo produto. As vendas mostraram que Jobs estava certo. Foram vendidos 1 milhão de iPads em menos de um mês. E a marca de 15 milhões de unidades vendidas foi alcançada em apenas 9 meses.
Hoje, em sua segunda versão, o iPad ainda é o tablet mais vendido do mercado. Mas já não reina sozinho como no início. Agora, ele divide o espaço com um grande número de dispositivos rodando o Android. Se Jobs fosse vivo estaria esbravejando de raiva porque considerava que o Google tinha roubado as ideias do iPhone e do iPad ao criar o seu sistema operacional. Seja como for, o fato é que a participação do Android no mercado subiu de 29 para 39%. Esses são dados do último trimestre de 2011. No mesmo período o iPad teve sua fatia de mercado reduzida de 68% para 58%.
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