Um advogado americano está processando a Microsoft por causa da memória interna do tablet Surface. Andrew Sokolowski mora em Los Angeles e comprou o tablet no dia 7 de Novembro., alguns dias depois do inicio das vendas nos Estados Unidos. O modelo adquirido por ele é o de 32 GB espaço interno. No entanto, o advogado alega ter sido vítima de propaganda enganosa por parte da empresa, pois o dispositivo não dispõe de toda a memória anunciada. Ele notou que depois de copiar algumas músicas e documentos do Word o espaço diminuiu consideravelmente.
O problema todo é que o modelo de 32 GB dispõe de apenas 16 GB de memória disponíveis para o usuário. Os outros 16 GB são ocupados pelo sistema operacional e pelos aplicativos pré-instalados. E, para Sokolowski, trata-se de propaganda enganosa por parte da Microsoft, pois essa informação não está disponível no site da empresa. Com o processo o advogado quer que a empresa devolva os lucros obtidos por conta da propaganda enganosa.
A Microsoft, claro, alega que o processo do advogado não tem fundamento. A empresa diz que os usuários tem plena consciência de que o sistema operacional e os aplicativos pré-instalados ocupam parte da memória interna do dispositivo. A companhia também avisa aos usuários que a memória interna pode ser expandida com um cartão de memória microSD ou outro dispositivo USB.
Independente do mérito, é importante lembrar que a diferença entre a quantidade de memória anunciada e o espaço realmente disponível em disco rígidos e outros dispositivos de armazenamento, é uma questão de nomenclatura da palavra "gigabyte". Em geral os dispositivos tem 7% menos espaço disponível do que diz o seu rótulo. Um iPad de 16 GB, por exemplo, tem apenas 14.3 GB de espaço disponível. Mas, cá entre nós, o sistema operacional ocupar 50% é muita coisa.
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