
A alteração passa a classificar os tablets como PCs sem teclado e os coloca no mesmo patamar dos laptops. Veja o que diz agora o sexto parágrafo do artigo 28 da "Lei do Bem":
"VI - máquinas automáticas de processamento de dados, portáteis, sem teclado, que tenham uma unidade central de processamento com entrada e saída de dados por meio de uma tela sensível ao toque de área superior a 140 cm2 (Tablet PC), classificadas na subposição 8471.41 da Tipi, produzidas no País conforme processo produtivo básico (PPB) estabelecido pelo Poder Executivo."
Logo o que se espera é que a inclusão dos tablets nessa lei resulte numa queda significativa dos preços desses dispositivos. Impostos como o PIS/Confins serão reduzidos à zero. A redução total dos impostos podem fazer os preços caírem em quase 36%. A produção local de vários modelos de tablets devem contribuir para a queda dos preços. Além de gigantes multinacionais como Apple, Samsung e Motorola, empresas brasileiras como a Multilaser e MXT podem ser beneficiadas.
O Governo espera que tenhamos tablets baratos no mercado, custando em torno de 500 dólares. É claro que não devemos esperar ter modelos como o iPad 2 por esse preço, mas torcemos para que o tablet da Apple seja vendido por um preço menor que o da versão original. Há quem acredite que o iPad seja vendido por menos de mil reais.