O N8 já está à venda e custa apenas 99 Dólares. Pena que não é N8 da Nokia, mas o clone chinês do verdadeiro N8. Aliás, o smartphone da Nokia já teve muitas informações reveladas em fotos e vídeos, mas nada de lançamento ainda. Pior para eles. Como a China é rápida no gatilho, já é possível comprar um legítimo N8-00 pela bagatela de 99 dólares na Deal Extreme.
Resolvi escrever este post depois que vi uma matéria na MacWorld Brasil sobre um Mini iPhone 4 que é vendido por apenas 72 dólares. Segundo o site, o aparelho tem até alguns recursos que o iPhone 4 não tem, como a possibilidade de trabalhar com dois chips e a recepção de TV (analógica). É claro que a qualidade de um celular desses, clonado, não chega nem aos pés do original. Em compensação, o preço também, não.
Aliás, essa é uma questão interessante. Tudo bem que as funções encontrada num smartphone como o iPhone 4 e o Nokia N8 com Symbian^3 e câmera de 12 MP são infinitamente superiores que a do N8 e o Mini iPhone 4 chinês. Os chineses nem são smartphones, pois não passam de celulares com uma interface em Java imitando os concorrentes. Mas o preço fala alto, na hora de escolher entre um e outro.
Tudo bem que dizem que o barato sai caro. Mas os preços cobrados pelas grandes marcas no Brasil também são absurdos. Quanto você acha que vai custar o iPhone 4? E o iPad? Mais de 2 mil reais, com certeza. o Samsung Galaxy S é um bom exemplo disso. Seu preço de 2399 reais vai além da imaginação. Afinal, por esse preço é possível comprar um computador desktop com ótima configuração. E um bom notebook.
O mesmo vale para outros modelos como o Nokia N97 e N97 Mini. Pelo menos o N900 está sendo vendido por um preço mais em conta: 1700 reais. Que é preço de um notebook básico. Ainda assim é um exagero. E o preço só caiu porque parece que as vendas do aparelho lá fora não foram das melhores.
Falando ainda sobre a questão do barato sai caro, é bom lembrar que a manutenção de um smartphone também pode sair os olhos da cara no Brasil. O iPhone até pouco tempo atrás podia ser considerado um aparelho descartável, pois o valor à pagar pelo conserto de uma unidade fora da garantia era quase o mesmo de um novo. Não sei se no futuro isso vai ser muito diferente.
Essa semana, aliás, o Ministério da Justiça divulgou uma lista com as fabricantes que mais tem problemas com o Procon. E dentre os problemas encontrados, a questão da garantia e da demora para consertar um aparelho defeituoso (além dos 30 dias) é um dos maiores problemas.
Outro exemplo de que nem sempre um smartphone caro e cheio de recursos é garantia de satisfação. Há algum tempo acompanhei o problema que o Rodrigo Toledo teve com o seu Motorola Milestone que apresentou defeito várias vezes, foi consertado e acabou tendo que ser trocado por um smartphone novo. Aliás ele só conseguiu fazer a troca depois de muita reclamação. E, mesmo assim, ele acabou trocando seu Milestone por um Xperia X10 se não me engano.
Enfim, seria bom se as operadoras dessem uma ajuda aos consumidores. Se o preço dos smartphones no Brasil não fosse tão altos, não haveria lugar para esses xing-ling. Claro que o governo também poderia ajudar, diminuindo os impostos, aliviando a carga tributária.
Resolvi escrever este post depois que vi uma matéria na MacWorld Brasil sobre um Mini iPhone 4 que é vendido por apenas 72 dólares. Segundo o site, o aparelho tem até alguns recursos que o iPhone 4 não tem, como a possibilidade de trabalhar com dois chips e a recepção de TV (analógica). É claro que a qualidade de um celular desses, clonado, não chega nem aos pés do original. Em compensação, o preço também, não.
Aliás, essa é uma questão interessante. Tudo bem que as funções encontrada num smartphone como o iPhone 4 e o Nokia N8 com Symbian^3 e câmera de 12 MP são infinitamente superiores que a do N8 e o Mini iPhone 4 chinês. Os chineses nem são smartphones, pois não passam de celulares com uma interface em Java imitando os concorrentes. Mas o preço fala alto, na hora de escolher entre um e outro.
Tudo bem que dizem que o barato sai caro. Mas os preços cobrados pelas grandes marcas no Brasil também são absurdos. Quanto você acha que vai custar o iPhone 4? E o iPad? Mais de 2 mil reais, com certeza. o Samsung Galaxy S é um bom exemplo disso. Seu preço de 2399 reais vai além da imaginação. Afinal, por esse preço é possível comprar um computador desktop com ótima configuração. E um bom notebook.
O mesmo vale para outros modelos como o Nokia N97 e N97 Mini. Pelo menos o N900 está sendo vendido por um preço mais em conta: 1700 reais. Que é preço de um notebook básico. Ainda assim é um exagero. E o preço só caiu porque parece que as vendas do aparelho lá fora não foram das melhores.
Falando ainda sobre a questão do barato sai caro, é bom lembrar que a manutenção de um smartphone também pode sair os olhos da cara no Brasil. O iPhone até pouco tempo atrás podia ser considerado um aparelho descartável, pois o valor à pagar pelo conserto de uma unidade fora da garantia era quase o mesmo de um novo. Não sei se no futuro isso vai ser muito diferente.
Essa semana, aliás, o Ministério da Justiça divulgou uma lista com as fabricantes que mais tem problemas com o Procon. E dentre os problemas encontrados, a questão da garantia e da demora para consertar um aparelho defeituoso (além dos 30 dias) é um dos maiores problemas.
Outro exemplo de que nem sempre um smartphone caro e cheio de recursos é garantia de satisfação. Há algum tempo acompanhei o problema que o Rodrigo Toledo teve com o seu Motorola Milestone que apresentou defeito várias vezes, foi consertado e acabou tendo que ser trocado por um smartphone novo. Aliás ele só conseguiu fazer a troca depois de muita reclamação. E, mesmo assim, ele acabou trocando seu Milestone por um Xperia X10 se não me engano.
Enfim, seria bom se as operadoras dessem uma ajuda aos consumidores. Se o preço dos smartphones no Brasil não fosse tão altos, não haveria lugar para esses xing-ling. Claro que o governo também poderia ajudar, diminuindo os impostos, aliviando a carga tributária.