Tudo começou quando tive a infeliz ideia de instalar o Windows no meu computador. O problema é que sou um velho usuário do Linux. Utilizo o que considero ser a melhor distribuição de todas que já experimentei, o Kurumin NG. Me desculpem os fãs do Ubuntu e seus derivados, mas essa é a verdade. E lá no fim da matéria, vou dizer porque o Kurumin NG é melhor que o Ubuntu 10.04.
O Kurumin NG é baseado no Debian e foi desenvolvida no Brasil pelo Carlos Morinoto. Uso essa distribuição desde a versão 6. Todas comprei em bancas de revista. Apesar de já ter uns dois anos, o NG tem uma ótima interface e roda direitinho no meu PC, sem nenhum problema de compatibilidade de hardware.
Inclusive, ela reconhece perfeitamente o meu mini modem 3G da Vivo. Basta conectá-lo na porta USB e sair usando a internet. Isso me permite que eu mantenha a minha distribuição sempre atualizada. Por exemplo: uso dois navegadores, o Firefox e o Chrome. O Kurumin NG traz o Firefox 3 instalado, mas é fácil atualizá-lo para a versão mais recente. O mesmo vale para o Chrome. Como ele não vem instalado, eu o baixo da internet. Neste momento estou usando a versão 6.0.
Faço o mesmo com o Open Office 2.3, que substituo pelo brOffice 3.2.1, ou mesmo pelo Abiword. Praticamente todos os programas de que preciso tem similares no Linux Kurumin. Bom, então a pergunta é: por que diabos fui inventar de instalar o Windows no meu PC? Bem, essa não é uma pergunta fácil de responder.
Em primeiro lugar, eu não gosto do Windows. Não sou, nunca fui, nunca serei usuário do Windows por livre e espontânea vontade. Se precisei usá-lo, é mais por uma necessidade. É como andar de ônibus. Às vezes você tem um carro que estraga no meio do caminho e você fica à pé numa estrada deserta e a única coisa que aparece é um ônibus velho caindo aos pedaços. E foi mais ou menos isso o que me aconteceu.
O problema é que sou programador Delphi. A primeira vez que usei foi a versão 1.0 em 16 bits para Windows 3.1 lá no século passado. E durante muito tempo esse foi o único motivo para mim usar o Windows. Por causa do Delphi e de sua facilidade em se criar programas para o sistema operacional da Microsoft. E assim foi até a versão 6, quando a Borland resolveu lançar o Kilyx, o Delphi para Linux. No entanto, o Kilyx era muito limitado e, por isso, continuei usando o Delphi 6 com Windows.
Hoje o que chega mais perto do Delphi para Windows no Linux é o Lazarus, um projeto open source, que utiliza as bibliotecas do Free Pascal. Para quem programa em Pascal é uma coisa ótima. O problema é que o Lazarus se desenvolve muito lentamente e tem uma série de problemas e limitações.
E foi por causa disso que resolvi instalar o Windows. Atualmente estou desenvolvendo um software para fazer article spinning, que é a técnica para reescrever artigos e não gerar conteúdo duplicado. Isso é muito útil, pois permite que eu possa escrever um artigo e enviar várias versões diferentes para os diretórios de artigos na internet e não ser penalizado pelo Google por causa de conteúdo duplicado. Já utilizei vários softwares estrangeiros e não consegui resultados satisfatórios. Por isso resolvi eu mesmo criar um programa para reescrever artigos. Se ficar bom o suficiente pretendo até mesmo distribuí-lo na internet.
Enfim como eu estava com uma série de limitações no Lazarus, pensei que a única solução seria instalar o Windows no meu computador e usar o bom e velho Delphi 7, que é pau para toda a obra. Então lá fui eu instalar o Windows na minha máquina depois de uns dois anos de abstinência, somente usando o Linux.
Ah, se arrependimento matasse. foi aí que descobri que os meus dois CDs do Windows XP estão danificados. Tentei durante mais de uma hora instalar o Windows, e nada. Já estava quase desistindo quando, mexendo nos meus CDs encontrei uma copia do Windows ME. Argh, que nojo. Bom, não tem tu vai tu mesmo, pensei. Como a minha ideia é só instalar o Windows para terminar o meu programa no Delphi, não tem problema.
Então botei o desgraçado do CD no drive, reiniciei a máquina e segui as instruções. Não era a primeira vez que eu instalava o ME. Então não sei exatamente o que aconteceu. De repente me deparei com a seguinte situação: o instalador exibiu a seguinte mensagem: formatando a unidade c:, 0% concluído. Mais que depressa dei um Ctrl+Alt+Del, pois me dei conta de que ele não me informou nada sobre formatar a unidade C:.
Eu nem tinha uma unidade C:, pois todas as minhas partições eram para o Linux. Sem entender nada, concluí que eu mandara formatar todo o disco rígido como FAT32 por engano. Então tirei o CD do drive e esperei a máquina reiniciar. Dito e feito. O Windows tinha destruído com as minhas partições Linux e todos os meus arquivos.
Ainda bem que não sou um usuário iniciante e sei me sair bem diante dessas cagadas. Não entrei em pânico. Peguei o DVD do Kurumin NG, coloquei no drive e escolhi a opção de iniciar o sistema pelo modo Live CD que, para quem não sabe, é ótimo para testar o sistema sem precisar instalar na nada no computador.
Então entrei no Kurumin NG, iniciei o Gparted e fui verificar o estado das minha partições. Como eu pensava o desgramado do Windows ME substituíra minhas partições Linux por uma única partição FAT32.
E é nessas horas que a gente a gente vê como o Linux é um sistema infinitamente superior ao Windows. Porque para consertar a cagada do Windows só mesmo o Linux. Então peguei o Live CD do Kurumin 7 e reiniciei a máquina. Mas porque o Kurumin 7? Porque o Kurumin 7 vem com uma série de ferramentas muito boas. Uma delas caiu como uma luva pra mim. Lá tem um aplicativo para recuperar partições deletadas. Para a minha sorte estava tudo lá. Como o Windows apenas criou a partição e não chegou a começar a formatação, nada foi perdido. Consegui recuperar tudo certinho com ajuda de um Linux que foi lançado há uns 3 ou 4 anos.
O problema é que eu ainda precisava do Windows, então resolvi dar mais uma chance à ele, e considerei que todo o problema tinha sido culpa minha, por não prestar atenção direito ao processo. Recomecei a instalação do Windows. Antes, claro, criei manualmente uma partição Windows no Fdisk do Linux e parti para a instalação.
Dessa vez, tudo deu certo. Instalei o ME, depois os drivers da placa de vídeo, alguns utilitários como o Acrobat reader e o Winrar e, finalmente, o Delphi 7. E mais nada. afinal, eu não ia usar um sistema tão antigo para mais nada. A minha ideia é atualizar o sistema para o Windows XP SP3 ou Windows 7 em breve. Mas não pensem que vou voltar à usar o Windows para outras coisas como navegar na internet, ou mesmo escrever. Nada disso.
Depois que tiver terminado o meu programa até posso deixá-lo instalado na minha máquina, mas sou vou usá-lo em caso de necessidade urgente.
Agora, para terminar vou dizer porque o Kurumin NG é melhor até mesmo que o Ubuntu 10.04. Aproveitei essa confusão para testar o Ubuntu 10.04 que eu havia baixado da internet há algumas semanas e gravado num CD.
Adorei o visual do sistema, que chega a ser até mais bonito que o do Kurumin. Eu já estava até pensando em adotá-lo no lugar dele. Aí peguei o meu modem 3G da Vivo e conectei na porta USB e esperei. E, ao contrário do Kurumin, o Ubuntu não reconheceu o modem. Simplesmente não consegui abrir o modem (que é reconhecido como um drive de CD no Kurumin) para instalar o discador.
E como eu já estava bem cansado de passar o dia inteiro instalando e reinstalando tudo, resolvi deixar para tentar fazer o Ubuntu reconhecer o meu Modem ZTE outra hora.
E voltei para o meu bom e velho companheiro, o Kurumin NG.
O Kurumin NG é baseado no Debian e foi desenvolvida no Brasil pelo Carlos Morinoto. Uso essa distribuição desde a versão 6. Todas comprei em bancas de revista. Apesar de já ter uns dois anos, o NG tem uma ótima interface e roda direitinho no meu PC, sem nenhum problema de compatibilidade de hardware.
Inclusive, ela reconhece perfeitamente o meu mini modem 3G da Vivo. Basta conectá-lo na porta USB e sair usando a internet. Isso me permite que eu mantenha a minha distribuição sempre atualizada. Por exemplo: uso dois navegadores, o Firefox e o Chrome. O Kurumin NG traz o Firefox 3 instalado, mas é fácil atualizá-lo para a versão mais recente. O mesmo vale para o Chrome. Como ele não vem instalado, eu o baixo da internet. Neste momento estou usando a versão 6.0.
Faço o mesmo com o Open Office 2.3, que substituo pelo brOffice 3.2.1, ou mesmo pelo Abiword. Praticamente todos os programas de que preciso tem similares no Linux Kurumin. Bom, então a pergunta é: por que diabos fui inventar de instalar o Windows no meu PC? Bem, essa não é uma pergunta fácil de responder.
Em primeiro lugar, eu não gosto do Windows. Não sou, nunca fui, nunca serei usuário do Windows por livre e espontânea vontade. Se precisei usá-lo, é mais por uma necessidade. É como andar de ônibus. Às vezes você tem um carro que estraga no meio do caminho e você fica à pé numa estrada deserta e a única coisa que aparece é um ônibus velho caindo aos pedaços. E foi mais ou menos isso o que me aconteceu.
O problema é que sou programador Delphi. A primeira vez que usei foi a versão 1.0 em 16 bits para Windows 3.1 lá no século passado. E durante muito tempo esse foi o único motivo para mim usar o Windows. Por causa do Delphi e de sua facilidade em se criar programas para o sistema operacional da Microsoft. E assim foi até a versão 6, quando a Borland resolveu lançar o Kilyx, o Delphi para Linux. No entanto, o Kilyx era muito limitado e, por isso, continuei usando o Delphi 6 com Windows.
Hoje o que chega mais perto do Delphi para Windows no Linux é o Lazarus, um projeto open source, que utiliza as bibliotecas do Free Pascal. Para quem programa em Pascal é uma coisa ótima. O problema é que o Lazarus se desenvolve muito lentamente e tem uma série de problemas e limitações.
E foi por causa disso que resolvi instalar o Windows. Atualmente estou desenvolvendo um software para fazer article spinning, que é a técnica para reescrever artigos e não gerar conteúdo duplicado. Isso é muito útil, pois permite que eu possa escrever um artigo e enviar várias versões diferentes para os diretórios de artigos na internet e não ser penalizado pelo Google por causa de conteúdo duplicado. Já utilizei vários softwares estrangeiros e não consegui resultados satisfatórios. Por isso resolvi eu mesmo criar um programa para reescrever artigos. Se ficar bom o suficiente pretendo até mesmo distribuí-lo na internet.
Enfim como eu estava com uma série de limitações no Lazarus, pensei que a única solução seria instalar o Windows no meu computador e usar o bom e velho Delphi 7, que é pau para toda a obra. Então lá fui eu instalar o Windows na minha máquina depois de uns dois anos de abstinência, somente usando o Linux.
Ah, se arrependimento matasse. foi aí que descobri que os meus dois CDs do Windows XP estão danificados. Tentei durante mais de uma hora instalar o Windows, e nada. Já estava quase desistindo quando, mexendo nos meus CDs encontrei uma copia do Windows ME. Argh, que nojo. Bom, não tem tu vai tu mesmo, pensei. Como a minha ideia é só instalar o Windows para terminar o meu programa no Delphi, não tem problema.
Então botei o desgraçado do CD no drive, reiniciei a máquina e segui as instruções. Não era a primeira vez que eu instalava o ME. Então não sei exatamente o que aconteceu. De repente me deparei com a seguinte situação: o instalador exibiu a seguinte mensagem: formatando a unidade c:, 0% concluído. Mais que depressa dei um Ctrl+Alt+Del, pois me dei conta de que ele não me informou nada sobre formatar a unidade C:.
Eu nem tinha uma unidade C:, pois todas as minhas partições eram para o Linux. Sem entender nada, concluí que eu mandara formatar todo o disco rígido como FAT32 por engano. Então tirei o CD do drive e esperei a máquina reiniciar. Dito e feito. O Windows tinha destruído com as minhas partições Linux e todos os meus arquivos.
Ainda bem que não sou um usuário iniciante e sei me sair bem diante dessas cagadas. Não entrei em pânico. Peguei o DVD do Kurumin NG, coloquei no drive e escolhi a opção de iniciar o sistema pelo modo Live CD que, para quem não sabe, é ótimo para testar o sistema sem precisar instalar na nada no computador.
Então entrei no Kurumin NG, iniciei o Gparted e fui verificar o estado das minha partições. Como eu pensava o desgramado do Windows ME substituíra minhas partições Linux por uma única partição FAT32.
E é nessas horas que a gente a gente vê como o Linux é um sistema infinitamente superior ao Windows. Porque para consertar a cagada do Windows só mesmo o Linux. Então peguei o Live CD do Kurumin 7 e reiniciei a máquina. Mas porque o Kurumin 7? Porque o Kurumin 7 vem com uma série de ferramentas muito boas. Uma delas caiu como uma luva pra mim. Lá tem um aplicativo para recuperar partições deletadas. Para a minha sorte estava tudo lá. Como o Windows apenas criou a partição e não chegou a começar a formatação, nada foi perdido. Consegui recuperar tudo certinho com ajuda de um Linux que foi lançado há uns 3 ou 4 anos.
O problema é que eu ainda precisava do Windows, então resolvi dar mais uma chance à ele, e considerei que todo o problema tinha sido culpa minha, por não prestar atenção direito ao processo. Recomecei a instalação do Windows. Antes, claro, criei manualmente uma partição Windows no Fdisk do Linux e parti para a instalação.
Dessa vez, tudo deu certo. Instalei o ME, depois os drivers da placa de vídeo, alguns utilitários como o Acrobat reader e o Winrar e, finalmente, o Delphi 7. E mais nada. afinal, eu não ia usar um sistema tão antigo para mais nada. A minha ideia é atualizar o sistema para o Windows XP SP3 ou Windows 7 em breve. Mas não pensem que vou voltar à usar o Windows para outras coisas como navegar na internet, ou mesmo escrever. Nada disso.
Depois que tiver terminado o meu programa até posso deixá-lo instalado na minha máquina, mas sou vou usá-lo em caso de necessidade urgente.
Agora, para terminar vou dizer porque o Kurumin NG é melhor até mesmo que o Ubuntu 10.04. Aproveitei essa confusão para testar o Ubuntu 10.04 que eu havia baixado da internet há algumas semanas e gravado num CD.
Adorei o visual do sistema, que chega a ser até mais bonito que o do Kurumin. Eu já estava até pensando em adotá-lo no lugar dele. Aí peguei o meu modem 3G da Vivo e conectei na porta USB e esperei. E, ao contrário do Kurumin, o Ubuntu não reconheceu o modem. Simplesmente não consegui abrir o modem (que é reconhecido como um drive de CD no Kurumin) para instalar o discador.
E como eu já estava bem cansado de passar o dia inteiro instalando e reinstalando tudo, resolvi deixar para tentar fazer o Ubuntu reconhecer o meu Modem ZTE outra hora.
E voltei para o meu bom e velho companheiro, o Kurumin NG.