Já faz meses que escrevo posts para este e outros blogs sobre o tablet da Apple, o iPad. No entanto ainda não tive a oportunidade de colocar as mãos em um de verdade. Até então tenho me baseado em matérias publicadas em outros blogs e meios de comunicação. É claro que nada substitui a própria experiência de usar o aparelho. Por isso decidi que já era hora de ter meu próprio aparelho em mãos. E hoje, me enchi de coragem, entrei numa loja e levei um iPad Wi-Fi de 16 GB para casa, parcelado em suaves prestações. Agora estou pronto para depurá-lo e dissecá-lo lentamente.
Minha intenção não é fazer um review técnico, pois acredito que isso muita gente já o fez, e ninguém deve estar mais interessado. Em vez disso pretendo compartilhar com leitores do blog as minhas aventuras (e porque não dizer, desventuras) com o iPad. E já devo dizer, inclusive, que já enfrentei alguns percalços. Enquanto escrevo este post, estou baixando a última versão do iTunes, a 10.01 para poder usar o iPad pela primeira vez, já que para isso é necessário sincronizar o tablet com o PC ao ligá-lo.
E o que poderia ser uma tarefa corriqueira, para mim se revelou um tormento. O problema é que o iTunes só tem versões para Mac e Windows e sou um usuário antigo do Linux. Atualmente utilizo a versão 10.10 do Ubuntu, que recebi gratuitamente pelo correio há algumas semanas.
Fiquei muito decepcionado ao saber que a Apple não dispõe de versões para usuários do Linux para seus programas. O jeito então foi procurar uma maneira de usar o iPad no Linux. Embora existam diversas alternativas ao iTunes no Linux, isso não elimina a necessidade de usar o software da Apple para configurar o iPad.
Não fosse por esse detalhe seria bem fácil montar o sistema de arquivos do iPad no Ubuntu. Aliás, para quem deseja fazer isso, há uma boa matéria no site Viva o Linux escrita pelo Cabelo que explica o passo-a-passo de como usar o iPad no sistema operacional do pinguim. Testei o sistema e funciona perfeitamente, basta conectar o iPad no PC. Ele é montado automaticamente como qualquer dispositivo USB.
Porém, como não encontrei maneira de ativar o iPad no Linux sem iTunes, o jeito foi baixar o iTunes para Windows. O próximo passo é instalar o Wine, um software que permite rodar aplicativos do Windows no Linux. Infelizmente é um mal necessário. Como moro numa cidade de interior, e utilizo a rede 3G para acessar a internet, creio que ainda vou levar um bom tempo para terminar o processo. Por isso, amanhã escreverei a continuação das minhas aventuras com o iPad e o Linux.
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