Pro-Teste diz que netbooks não tem utilidade

A Associação de Consumidores Proteste fez uma avaliação dos principais modelos de netbooks à venda no Brasil. O objetivo é auxiliar o consumidor que deseja comprar um modelo de computador ultra-portátil. E as notícias não são boas. De acordo com a Proteste, essa categoria de computador não é indicado para uso no dia-a-dia por terem pouca memória e processadores lentos.

A Associação avaliou 5 marcas mais utilizadas no mercado brasileiro. São elas: Asus, LG, Lenovo, HP e Samsung. Os critérios avaliados foram os seguintes: facilidade de uso, duração da bateria, desempenho do Wi-Fi e compatibilidade dos sistema operacionais. Os resultados mostraram que as marcas tem desempenho diferente de acordo com os recursos.

Sem especificar o modelo, a Proteste verificou que a LG tem o netbook com a maior duração de bateria, aguentando 5 horas e meia longe da tomada, contra 2 horas das outras marcas. Já a Asus e a LG tiveram a maior velocidade de conexão Wi-Fi. A LG também teve o alcance maior: a 30 metros do roteador o sinal ainda estava em 20%. Mas a 45 metros, nenhum modelo conseguiu captar o mesmo sinal. Independente da marca, a Proteste concluiu que a manipulação de arquivos é lenta em todos os modelos. A transferência de um arquivo de 1 GB via Wi-Fi pode levar 20 minutos. Já um arquivo com 500 MB leva cerca de 1 minuto para ser copiado de um pendrive para o HD do netbook.

Como resultado, o uso de netbooks para executar tarefas de escritório como editar documentos, por exemplo,  é recomendado apenas para uso esporádico. Se a intenção é comprar um computador para executar tarefas mais pesadas, como a edição de vídeos, por exemplo, é recomendável a compra de um notebook com pelo menos 500 GB de HB, placa de vídeo dedicada e memória RAM de 4 GB, entre outros itens de hardware.

Apesar disso, é bom saber que os netbooks tem evoluído bastante e já surgem no mercado modelos mais potentes. Dois bons exemplos são o MSI U270 e o Acer AO722-BZ893. Por outro lado, a categoria enfrenta a concorrência do tablets e, futuramente, devem conviver com uma nova categoria, a dos Ultrabooks.