Vou contar uma pequena história que aconteceu comigo há poucos dias. Numa certa tarde estava passeando com minha esposa no camelódromo da cidade aonde moro, Tramandaí. O local, para quem não conhece, é um pequeno reduto do comércio informal, que vende produtos importados, falsificados, jogos piratas e celulares da China, entre outras coisas. Lá, por razões incompreensíveis, só não é permitido vender filme pirata. Nesse dia, algo que me chamou a atenção foi um smartphone Samsung Galaxy S3 sendo vendido por módicos 400 reais. Nossa, que bom negócio, pensei.
É claro que olhei para o vendedor e perguntei, já sabendo a resposta: é original? E ele me respondeu algo como "não é da NET, mas é tipo NET, e é o único do Brasil com o Android 4.0". Talvez algum desavisado até acredite nessa lorota e nem se dê conta de que se trata de uma cópia bem mal feita do smartphone da Samsung. Por sinal, lá é possivel encontrar outros clones de celulares e smartphones de marcas bem conhecidas no mercado por preços bem abaixo do original. Mas a dúvida que eu levanto é: comprar um celular da China é um bom negócio ou trata-se de uma grande furada?
A minha resposta é curta e grossa: é dinheiro botado na lata do lixo, pois a maioria dos celulares vendidos lá não presta. Além da péssima qualidade dos aparelhos, é de se levar em conta o lucro obtidos pelos vendedores com esse comércio ilegal. Para se ter uma ideia, um celular xing ling pode ser comprado diretamente da China por valores em torno de 30 dólares. Esse mesmo modelo depois é revendido nos camelôs por cerca de 150 reais. Como eles não pagam impostos, dá para ter uma ideia do lucro absurdo desses vendedores.
Agora a questão mais importante: a qualidade. Para não dizerem que não falei de flores, e que tudo o que eu disse é pura especulação, vou contar a experiência de duas pessoas da minha família com esse tipo de celular. Uma foi a minha irmã. Há algum tempo, ela me pediu para encomendar um celular da China, pois queria um aparelho barato, que tivesse câmera, suporte a dois chips e que fosse barato. Encomendei um modelo chamado Q5 diretamente do site Focalprice. Depois de quase três meses de espera e, para encurtar a história, só posso dizer que ele não durou um mês. No primeiro tombo, parou de funcionar. Apesar de ter custado apenas 28 dólares (menos de 60 reais) foi um desperdício de dinheiro.
Resultado: minha irmã teve que comprar outro celular. Desta vez ajudei-a a optar por um celular Nokia Asha 202, que preenche todas as suas necessidades. O aparelho é barato, custou apenas 224 reais numa loja local. Ele tem recursos interessantes como tela sensível ao toque, câmera, suporte a dois chips e vem com 40 joguinhos da EA na memória. Ela está bem satisfeita com a escolha e parece ter aprendido a lição do barato que sai caro.
Na mesma época, minha mãe também pediu que eu lhe encomendasse um celular da China. O modelo que escolhi para ela tem suporte à três chips, e parece o clone de um Nokia C3. Nesse caso, o problema começou na hora em que o aparelho chegou. O modelo entregue pelo site chinês era bem diferente daquele escolhido por mim. No lugar de um aparelho discreto, com teclado Qwerty e preto, foi entregue um celular verde limão. Horrível. Até aí tudo bem, minha mãe teve mais sorte, pois o ele até que funciona direitinho, apesar dos problemas. A TV não pega quase nenhum canal e basta ficar ativada por poucos minutos para acabar com a bateria.
Por sinal, a anteninha quebrou no primeiro dia. Seu maior problema é justamente com bateria. O aparelho, cujo nome eu não lembra, funciona com uma bateria genérica da Nokia que não encaixa bem no aparelho. Para resolver o problema tive que colocar um pedacinho de papel entre a bateria e a tampa para a bateria ficar firme. Pelo menos nesse caso, ela usa o celular há alguns meses e até consegue tirar fotos com ele.
Conclusão: comprar um celular da China é um tiro no escuro. Você pode dar sorte ou não. Pode botar dinheiro fora ou não. Se ele estragar, não há garantia. É preciso saber que existem opções bastante interessantes no mercado para que precisa de um aparelho dual-chip como o já referido Nokia Asha 202. Apesar de um pouco mais caros, você conta com garantia da fábrica, coisa que um xing ling não tem.
É claro que olhei para o vendedor e perguntei, já sabendo a resposta: é original? E ele me respondeu algo como "não é da NET, mas é tipo NET, e é o único do Brasil com o Android 4.0". Talvez algum desavisado até acredite nessa lorota e nem se dê conta de que se trata de uma cópia bem mal feita do smartphone da Samsung. Por sinal, lá é possivel encontrar outros clones de celulares e smartphones de marcas bem conhecidas no mercado por preços bem abaixo do original. Mas a dúvida que eu levanto é: comprar um celular da China é um bom negócio ou trata-se de uma grande furada?
A minha resposta é curta e grossa: é dinheiro botado na lata do lixo, pois a maioria dos celulares vendidos lá não presta. Além da péssima qualidade dos aparelhos, é de se levar em conta o lucro obtidos pelos vendedores com esse comércio ilegal. Para se ter uma ideia, um celular xing ling pode ser comprado diretamente da China por valores em torno de 30 dólares. Esse mesmo modelo depois é revendido nos camelôs por cerca de 150 reais. Como eles não pagam impostos, dá para ter uma ideia do lucro absurdo desses vendedores.
Agora a questão mais importante: a qualidade. Para não dizerem que não falei de flores, e que tudo o que eu disse é pura especulação, vou contar a experiência de duas pessoas da minha família com esse tipo de celular. Uma foi a minha irmã. Há algum tempo, ela me pediu para encomendar um celular da China, pois queria um aparelho barato, que tivesse câmera, suporte a dois chips e que fosse barato. Encomendei um modelo chamado Q5 diretamente do site Focalprice. Depois de quase três meses de espera e, para encurtar a história, só posso dizer que ele não durou um mês. No primeiro tombo, parou de funcionar. Apesar de ter custado apenas 28 dólares (menos de 60 reais) foi um desperdício de dinheiro.
Resultado: minha irmã teve que comprar outro celular. Desta vez ajudei-a a optar por um celular Nokia Asha 202, que preenche todas as suas necessidades. O aparelho é barato, custou apenas 224 reais numa loja local. Ele tem recursos interessantes como tela sensível ao toque, câmera, suporte a dois chips e vem com 40 joguinhos da EA na memória. Ela está bem satisfeita com a escolha e parece ter aprendido a lição do barato que sai caro.
Na mesma época, minha mãe também pediu que eu lhe encomendasse um celular da China. O modelo que escolhi para ela tem suporte à três chips, e parece o clone de um Nokia C3. Nesse caso, o problema começou na hora em que o aparelho chegou. O modelo entregue pelo site chinês era bem diferente daquele escolhido por mim. No lugar de um aparelho discreto, com teclado Qwerty e preto, foi entregue um celular verde limão. Horrível. Até aí tudo bem, minha mãe teve mais sorte, pois o ele até que funciona direitinho, apesar dos problemas. A TV não pega quase nenhum canal e basta ficar ativada por poucos minutos para acabar com a bateria.
Por sinal, a anteninha quebrou no primeiro dia. Seu maior problema é justamente com bateria. O aparelho, cujo nome eu não lembra, funciona com uma bateria genérica da Nokia que não encaixa bem no aparelho. Para resolver o problema tive que colocar um pedacinho de papel entre a bateria e a tampa para a bateria ficar firme. Pelo menos nesse caso, ela usa o celular há alguns meses e até consegue tirar fotos com ele.
Conclusão: comprar um celular da China é um tiro no escuro. Você pode dar sorte ou não. Pode botar dinheiro fora ou não. Se ele estragar, não há garantia. É preciso saber que existem opções bastante interessantes no mercado para que precisa de um aparelho dual-chip como o já referido Nokia Asha 202. Apesar de um pouco mais caros, você conta com garantia da fábrica, coisa que um xing ling não tem.
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