Em 1991 o ex-CEO da Apple, falecido em 2011, foi investigado pelo FBI à mando do então presidente americano George Bush. Na época o executivo chefiava outra empresa de tecnologia, fundada por ele, a NeXT Computer e era cotado para assumir o cargo de conselheiro na área de comércio exterior. A intenção era descobrir se Jobs era apto a ocupar a função. Como resultado, o FBI produziu um relatório com mais de 200 páginas sobre o co-fundador da Apple.No final das contas, como a maioria deve saber, Steve Jobs não foi nomeado para a função. Não se sabe o relatório foi decisivo, mas provavelmente sim. O relatório da agência de investigação contém depoimentos de 30 pessoas ligadas à Jobs. O documento não cita nomes, e revela que a maioria delas recomendaram o executivo para o cargo. Muitos elogiaram suas qualidades e habilidades como executivo.
No entanto, há depoimentos que destacam que Jobs nem sempre era honesto, e ressaltaram o fato de que ele costumava distorcer a realidade para alcançar seus objetivos. Essa característica da sua personalidade, por sinal, hoje é bem conhecida e não foi ocultada em sua biografia oficial publicada no fim do ano passado.
Além disso, o relatório do FBI também alerta para o fato de Steve Jobs ter usado drogas nos tempos de faculdade, e de ter renegado sua filha Lisa. a investigação também concluiu que o executivo nunca foi afiliado ao Partido Comunista.
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