No momento em que lê este artigo você deve estar conectado a pelo menos um dos maiores serviços da internet existentes hoje em dia como Google, Facebook e Microsoft, entre outros. Nesse caso a chance de estar sendo espionado pelos governo americano neste instante é grande. Sim, o grande irmão (conforme narrado no livro de 1984, de Geroge Orwell) ou "Big Brother", existe. E ele usa um programa chamado de "PRISM", cuja existência já foi admitida pelos Estados Unidos.
Parece que a paranoia dos americano está indo cada vez mais longe. Além de gravar as ligações telefônicas dos seus cidadãos, ele resolveram espionar praticamente todo e qualquer estrangeiro fora dos EUA. Para isso eles contam com um programa que dá acesso aos servidores das maiores empresas de tecnologia do mundo, donas de serviços largamente utilizado pela população mundial.
E parece que as empresas entregam dados sobre seus usuários de bom grado. Aparentemente elas não são obrigadas a nada e resolveram colaborar com a NSA (Agência de Segurança Nacional) de livre e espontânea vontade. Com a ajuda do software mencionado acima, o "PRISM", o governo tem acesso aos dados dos servidores dessas empresas e conseguem saber tudo o que seus usuários postam, incluindo mensagens, fotos, vídeos e tudo o mais que for importante.
Essa verdadeira rede de espionagem e invasão de privacidade causalmente foi descoberta por um jornalista britânico que mora no Rio de Janeiro chamado Glenn Greenwald. As empresas, claro, negam que colaboram com o projeto de vigilância do governo americano e dizem que nunca ouviram falar do tal software "PRISM". Segundo as gigantes do setor de internet, a única maneira do governo obter informações é através de ordens judiciais. No entanto as informações são de que apenas o Twitter, entre os serviços mais utilizados na internet, não faz parte dessa rede de espionagem.
A primeira empresa a aderir ao programa teria sido a Microsoft, em 2007. A última foi a Apple, em 2012. Justamente a empresa que combatia o "Grande Irmão" no famoso comercial "1984" do Macintosh. A próxima a aderir a esse esquema seria o Dropbox. Fazem parte desse grupo também AOL, Skype, YouTube, PalTalk e Yahoo. Ou seja, existe a chance neste momento de algum funcionário do governo americano estar lendo seus e-mails, acessando seus posts no Facebook e xeretando nos seus arquivos do Google Drive.
E sabe o que é pior? É que nada disso é ilegal. Desde os atentados de 11 de Setembro de 2001, o governo americano tem permissão para espionar as pessoas. Naquele ano foi aprovado o Ato Patriota. A lei permite, entre outras coisas, que os EUA espionem seus cidadãos e tomem diversos tipos de medidas para manter a segurança do país e proteger seu território das ameças terroristas. Por outro lado, isso não impediu que dois jovens russos detonassem bombas e matassem pessoas durante a Maratona de Boston este ano.
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