Em se tratando de aplicativos para celulares e tablets das principais plataformas, os desenvolvedores sabem que a concorrência é acirrada. Hoje em dia todo mundo quer ir para o Vale do Silício, criar aquele aplicativo revolucionário e, quem sabe, virar o novo Mark Zuckerberg. Como dizem, sonhar não custa nada. E, seguindo essa linha, há algum tempo me aventurei no mundo da criação de apps móveis. Tenho publicado alguns na Play Store. Entre eles está aquele que considero o meu xodó: o Som do Útero. E é por causa dele que escrevo este post.
Com cerca de 50 mil downloads, o aplicativo recebe muitos comentários e avaliações no loja de apps do Android. A maior parte é muito positiva. Há alguns que não gostam ou não entendem o que ele faz. Mas a maior parte são pais que elogiam o software. Entre os comentários há coisas como: "Mágico", "Maravilha", "Funciona mesmo". Tudo isso me enche de orgulho, pois sei que ele está ajudando milhares de pais do Brasil todo a dormirem melhor.
Mas, voltando ao assunto, o que me motivou escrever este texto, foi um elogio específico, de um usuário que disse se tratar do "melhor aplicativo do mundo". Exageros há parte, o fato é que fiquei muito feliz com isso. Acho que é o tipo de coisa que faz a gente se sentir melhor e ter a certeza de que está fazendo um bom trabalho. E, quem sabe, até fazendo a diferença no mundo.
Além disso, isso prova que não é preciso ser nenhum Mark Zuckerberg para fazer algo de bom. Claro que nem todos os apps que fiz são bons a esse ponto. Alguns, confesso, são bem fraquinhos. Por outro lado, o sucesso do "Som do Útero" me leva a seguir em frente. Apesar de não contar com investidores, nem anjos, nem apoio nenhum, sei que posso continuar me aventurando tipo assim, um Amyr Klink, dos aplicativos, navegando sozinho, cruzando oceanos digitais até chegar o dia em que alcançarei o sucesso.
E se isso não acontecer, pelo menos sei que muitas pessoas se beneficiaram do meu trabalho. Isso, por si só, já permite que eu deite a cabeça no travesseiro e durma tranquilo. E, se não sou um daqueles milionários criadores do Twitter, Facebook, Instagram e Whatsapp, por exemplo, sei que sou aquele que fez um app capaz de adormecer um bebê e fazer um pai ou mãe mais feliz.
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