A história oficial da taça Jules Rimet é mais ou menos essa: o troféu foi encomendado pelo cartola de mesmo nome em 1928 com o objetivo de ser entregue ao campeão da Copa do Mundo até 1930 no Uruguai. Confeccionada pelo francês Abel Lafleur, ele consistia de uma peça de ouro de 35 cm representando a deusa grega da vitória Nike. Depois de passar pelas mãos de vários capitães das seleções campeãs desde então, a taça Jules Rimet foi conquistada em definitivo pelo Brasil em 1970.
O país foi primeiro a vencer a Copa do Mundo por três vezes. Trazido para cá, o troféu máximo do futebol mundial foi exposto na sede da CBF no Rio de Janeiro. Em 1983 ela foi roubada por Sérgio Peralta e derretida pelo argentino Carlos Hernandez, e depois transformada em barras de ouro.
No entanto reza a lenda de que a taça roubada no Brasil não era a verdadeira. Uma história paralela, jamais confirmada, conta que a Jules Rimet roubada não passava de uma réplica. Para entender essa suposta história é preciso voltar ao ano de 1966, época em que a taça foi roubada pela primeira vez. Naquele ano a Inglaterra sediaria a Copa do Mundo, e acabaria campeã do torneio. Antes disso, porém, o país passaria por um vexame: o desaparecimento da taça. A peça acabou roubada de uma exposição de selos no dia 20 de Março de 1966.
Ou seja, o roubo no Brasil foi apenas um dos contratempos pelos quais o troféu passaria ao longo da sua história. Na época a CBF criticou os responsáveis pela guarda da peça e, ironicamente, afirmou que algo parecido jamais aconteceria se ela estivesse sob a guarda dos brasileiros. Felizmente a Julez Rimet foi encontrada uma semana depois no dia 27 de Março pelo cão Pickles, que pertencia ao marinheiro Dave Corbett. Ela estava jogada na rua, embrulhada num jornal. Nunca se soube quem a roubara. O cachorrinho virou herói nacional na Inglaterra e seu dono, que devolvera o troféu à Football Association (FA), recebeu uma polpuda recompensa. Final feliz?
Talvez. A história oficial é de que a Jules Rimet ficou sob a guarda da FA depois que a Inglaterra foi campeã, tendo sido entregue à FIFA que, por sua vez, a entregara ao Brasil para sempre. No entanto, reza a lenda de que a taça que o capitão brasileiro Carlos Alberto Torres em 1970 não passava de uma réplica feita de bronze. A verdadeira nunca teria saído das mãos da Football Association. A cópia fora encomendada pela FA para o ourives George Bird na mesma noite do roubo. A intenção era colocar réplica no lugar da verdadeira sem que ninguém notasse. Como ela acabara encontrada pelo cão Pickles, o ourives tornara-se guardião da taça legítima e acabou acontecendo justamente o contrário.
A história oficial é que a Jules Rimet verdadeira foi entregue ao capitão da seleção inglesa, Bobby Moore, pela Rainha Elisabeth 2ª no dia 30 de Julho de 66 no estádio Wembley. Naquele dia os ingleses bateram os alemães por 4 a 2 e conquistaram o título pela primeira vez. A história não oficial é de que a troca da taça original pela réplica de bronze fora feita naquele mesmo dia, ainda durante a festa no campo. Ou seja, sem saber, os jogadores ingleses exibiram o troféu falso na sacada do hotel Royal Garden. Por sua vez a verdadeira taça Jules Rimet fora enviada para um cofre.
A história não termina aí. Quando a Copa de 70 chegou, a Inglaterra deveria ter entregue a taça verdadeira para a Fifa, claro. No lugar dela eles entregaram a réplica de bronze. A mesma que foi entregue ao Brasil e que, anos depois, seria roubada e derretida. E que fim levou o troféu verdadeiro? Não se sabe. Dizem que ele teria ficado aos cuidados do ourives George Bird até 1995. Em 97 os familiares do ourives teriam leiloado a taça, supostamente, sabendo que se tratava da réplica. Até aí tudo bem. O problema é que o leilão foi disputado lance a lance por três homens de identidade desconhecida. Um deles seria representante da CBF e aquele que acabou arrematando o troféu, da Football Association (agindo em nome da Fifa). Sabe quanto ele pagou pela tal estatueta? O equivalente a 1 milhão de reais.
O país foi primeiro a vencer a Copa do Mundo por três vezes. Trazido para cá, o troféu máximo do futebol mundial foi exposto na sede da CBF no Rio de Janeiro. Em 1983 ela foi roubada por Sérgio Peralta e derretida pelo argentino Carlos Hernandez, e depois transformada em barras de ouro.
No entanto reza a lenda de que a taça roubada no Brasil não era a verdadeira. Uma história paralela, jamais confirmada, conta que a Jules Rimet roubada não passava de uma réplica. Para entender essa suposta história é preciso voltar ao ano de 1966, época em que a taça foi roubada pela primeira vez. Naquele ano a Inglaterra sediaria a Copa do Mundo, e acabaria campeã do torneio. Antes disso, porém, o país passaria por um vexame: o desaparecimento da taça. A peça acabou roubada de uma exposição de selos no dia 20 de Março de 1966.
Ou seja, o roubo no Brasil foi apenas um dos contratempos pelos quais o troféu passaria ao longo da sua história. Na época a CBF criticou os responsáveis pela guarda da peça e, ironicamente, afirmou que algo parecido jamais aconteceria se ela estivesse sob a guarda dos brasileiros. Felizmente a Julez Rimet foi encontrada uma semana depois no dia 27 de Março pelo cão Pickles, que pertencia ao marinheiro Dave Corbett. Ela estava jogada na rua, embrulhada num jornal. Nunca se soube quem a roubara. O cachorrinho virou herói nacional na Inglaterra e seu dono, que devolvera o troféu à Football Association (FA), recebeu uma polpuda recompensa. Final feliz?
Talvez. A história oficial é de que a Jules Rimet ficou sob a guarda da FA depois que a Inglaterra foi campeã, tendo sido entregue à FIFA que, por sua vez, a entregara ao Brasil para sempre. No entanto, reza a lenda de que a taça que o capitão brasileiro Carlos Alberto Torres em 1970 não passava de uma réplica feita de bronze. A verdadeira nunca teria saído das mãos da Football Association. A cópia fora encomendada pela FA para o ourives George Bird na mesma noite do roubo. A intenção era colocar réplica no lugar da verdadeira sem que ninguém notasse. Como ela acabara encontrada pelo cão Pickles, o ourives tornara-se guardião da taça legítima e acabou acontecendo justamente o contrário.
A história oficial é que a Jules Rimet verdadeira foi entregue ao capitão da seleção inglesa, Bobby Moore, pela Rainha Elisabeth 2ª no dia 30 de Julho de 66 no estádio Wembley. Naquele dia os ingleses bateram os alemães por 4 a 2 e conquistaram o título pela primeira vez. A história não oficial é de que a troca da taça original pela réplica de bronze fora feita naquele mesmo dia, ainda durante a festa no campo. Ou seja, sem saber, os jogadores ingleses exibiram o troféu falso na sacada do hotel Royal Garden. Por sua vez a verdadeira taça Jules Rimet fora enviada para um cofre.
A história não termina aí. Quando a Copa de 70 chegou, a Inglaterra deveria ter entregue a taça verdadeira para a Fifa, claro. No lugar dela eles entregaram a réplica de bronze. A mesma que foi entregue ao Brasil e que, anos depois, seria roubada e derretida. E que fim levou o troféu verdadeiro? Não se sabe. Dizem que ele teria ficado aos cuidados do ourives George Bird até 1995. Em 97 os familiares do ourives teriam leiloado a taça, supostamente, sabendo que se tratava da réplica. Até aí tudo bem. O problema é que o leilão foi disputado lance a lance por três homens de identidade desconhecida. Um deles seria representante da CBF e aquele que acabou arrematando o troféu, da Football Association (agindo em nome da Fifa). Sabe quanto ele pagou pela tal estatueta? O equivalente a 1 milhão de reais.
1 milhão. Afinal, por que alguém pagaria um valor tão alto por uma réplica? Se de fato tratava-se mesmo de uma réplica, por que a Fifa pagaria tão caro por ela? E se eles arremataram mesmo essa cópia da Jules Rimet isso significa que a original ainda está por aí, perdida? Mas, onde? Num cofre na Inglaterra? Em algum lugar do Brasil? Enfim, são dúvidas que podem nunca ser respondidas.
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