Na segunda-feira (5) diversos profissionais da indústria de jogos foram surpreendidos com uma onda de demissões em massa por parte da empresa dona do Free Fire, a Sea. A companhia de Singapura, que também é proprietária da Shopee, demitiu cerca de 300 pessoas no mundo todo. No Brasil o número exato não foi divulgado, mas diversos veículos de imprensa na internet tem informado que pode ter sido entre 30 e 40.
E pode não parar por aí.
Os cortes na empresa chegam após resultados financeiros nada animadores para a empresa. O prejuízo nos últimos meses é de cerca de US$ 1 bilhão. Por conta disso, além das demissões, projetos foram cancelados ou paralisados. O aplicativo Booyah!, focado em transmissões ao vivo é um deles. As informações são de que o programa não deverá mais receber atualizações. Não se sabe até que ponto esses cortes afetam o jogo Free Fire.
Mas, as notícias ruins param por aí.
Após diversos funcionários demitidos virem a público (usando o Twitter) expor as demissões repentinas, criou-se uma onda de solidariedade encabeçada pelo desenvolvedor de games Pedro Falcão, que conta com quase 50 mil seguidores na plataforma de microblog. Ele prometeu ajudar os recém-desempregados retuitando seus currículos até que cheguem a outras empresas brasileiros com vagas abertas. Eis o que ele escreveu:
"Toda minha solidariedade aos inúmeros trabalhadores demitidos da Garena hoje.
Postem os seus CVs e portfólios aqui que darei RT em todos"
Imediatamente a notícia chegou aos escritórios de empresas de games, entre outras. Companhias como TikTok, Alura e outras usaram a publicação para informar que estão com vagas abertas.
A nossa torcida é para que todos esses profissionais consigam encontrar seu espaço no mercado de trabalho. Até o momento não sabemos se haverão mais demissões na Sea.
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