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Os maiores fracassos da história da tecnologia

Apple Newton

O mundo da tecnologia é feito de fracassos e sucessos. De vez em quando um produto conquista o mercado como o iPad ou o iPhone, deixando a concorrência comendo poeira. Por outro lado não é raro grandes empresas amargarem fracassos inesperados. Ao longo da história gigantes como Apple, Sony, Microsoft e HP, entre outras, colocaram no mercado produtos que acabaram não emplacando (outros sequer foram lançados). As razões são diversas: erros na estratégia de marketing, preços altos demais, tecnologia empregada que não funcionava, e por aí vai. A seguir listamos alguns gadgets que se revelaram verdadeiros fiascos.

Newton, da Apple

Em 1987, muito antes do iPod, do iPhone e do iPad, a Apple colocou no mercado um dos primeiros assistentes pessoais digitais (PDA) que se tem notícia. O aparelho foi a primeira tentativa da gigante americana de criar um computador de mão com tela sensível ao toque. Os motivos que levaram ao fracasso do Newton Message Pad são muitos. Entre elas estavam o problemático sistema de reconhecimento de escrita, a duração da bateria e a falta de aplicativos.

Touchpad, da HP

Famosa por sua calculadora científica e suas impressoras jato de tinta da linha Deskjet, em 2011 a HP lançou o tablet Touchpad. A empresa tentou pegar carona no sucesso do iPad, lançado um ano antes pela Apple. No entanto as vendas não foram nada promissoras e o dispositivo acabou descontinuado após uma grande queima de estoque. Apesar do bom hardware, o aparelho usava o sistema webOS da antiga Palm (empresa adquirida em 2010) que, entre outros problemas, carecia de aplicativos. Atualmente a HP voltou a investir no mercado de tablets , mas preferiu adotar o Android.

Zune, da Microsoft

Se a HP tentou seguir a trilha de sucesso do iPad, a Microsoft tentou fazer o mesmo em relação ao iPod. Foi assim que nasceu o player multimídia Zune em 2006. Pode-se dizer que a empresa tinha a faca e o queijo na mão, mas falhou em conquistar espaço frente ao popular aparelho da Apple. A Microsoft até insistiu no lançamento do Zune HD em 2009, mas o desempenho no mercado foi pífio e é até difícil compreender as razões para o produto não ter decolado. Hoje em dia a tecnologia emprega no aparelho está presente na loja de músicas do Windows Phone.

Foleo, da Palm

Antes de ser comprada pela HP em 2010 e sumir do mapa, a Palm lançou muito produtos de sucesso como o PalmPilot e o Plam Treo. Em 2007 a empresa planejou lançar um computador portátil classificado como sendo um "subnotebook". Ele tinha tela de 10 polegadas, rodava o Linux e contava com conexão Wi-Fi. No entanto, por um erro de visão, o lançamento do Foleo acabou cancelado. Curiosamente logo depois disso várias empresas lançaram produtos similares, dando início ao mercado de netbooks. Foi nessa época que surgiu o Asus EEE PC, que acabou fazendo bastante sucesso.

Sega VR

Havia um tempo em que se acreditava que o futuro dos consoles e, em consequência, dos games estava na imersão. A realidade virtual parecia muito mais que uma promessa na década de 90. E o Sega VR foi uma bela tentativa nesse sentido. Basicamente tratava-se de um capacete criado para ser acoplado ao console Genesis (Megadrive). Ele tinha uma tela LCD embutida com resolução resolução de 320x200 pixels e fone de ouvidos estéreo. O projeto lançado em 1991, porém, não impressionou e o aparelho nunca chegou a ser vendido para o grande público.

Kin, da Microsoft

Com pouquíssimas exceções, pode-se dizer que a Microsoft não tem muita sorte (ou competência) quando o assunto é hardware (uma exceção é o console Xbox 360). O smartphone Kin, por sua vez, está para a gigante de Redmond assim como o Newton está para Apple. A tentativa da empresa em competir com o iPhone e o Android fracassou de uma maneira incrível. Em menos de 2 meses o aparelho saiu de linha e foram vendidas cerca de 500 unidades. A partir daí a Microsoft passou a investir no Windows Phone.

Playbook, da Blackberry

Tablet Blackberry Playbook
A RIM mudou o seu nome para Blackberry e tenta manter-se relevante no mercado. Mas isso não está nada fácil. Em 2010 a empresa foi mais uma a aventurar-se no mercado de tablets com o Blackberry Playbook, e falhou. De lá para cá o iPad teve quatro gerações enquanto Playbook permaneceu estagnado. O tablet sofria (e ainda sofre) do mesmo mal do HP Touchpad: a falta de aplicativos. Para contornar esse problema a companhia canadense adaptou o sistema operacional do dispositivo para rodar apps Android.

Dreamcast, da Sega

No mundo dos consoles as histórias de fracassos são maiores que os sucessos. Tanto isso é verdade que há poucos videogames hoje em dia no mercado: Playstation, Xbox e Wii, além de seus derivados como o 3DS, o PS Vita e o Wii. Entre os muitos modelos desapareceram sem deixar rastro foi o Dreamcast, lançado em 1998. Mesmo sendo mais avançado que o Playstation 2, que seria lançado 15 meses depois, ele fracassou e marcou a saída da Sega do mercado de consoles.

Surface, da Microsoft

O tablet da Microsoft é mais um a integrar o séquito de concorrentes do iPad. No entanto, o aparelho não conseguiu emplacar, apesar de toda a máquina de marketing da empresa americana. Lançado ano passado em duas versões (uma com processador ARM e outra com Intel) o dispositivo encalhou nas prateleiras. Mesmo assim a Microsoft insiste nele e colocou no mercado uma nova versão em 2013 com hardware melhorado e preço mais competitivo.

Publicado em:
10/10/2013Yahoo BR Finanças

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