As redes sociais estão acabando com o romantismo das Olimpíadas?

Sou um assíduo espectador dos jogos olímpicos. Lembro bem da primeira vez em que acompanhei o evento pela televisão no distante ano de 1984. Os Jogos Olímpicos de Los Angeles ficaram marcados na minha memória por dois motivos: pela abertura, que mostrou um astronauta voando com uma mochila foguete nas costas e pela chamada "Geração de Prata" do vôlei masculino, que tinha nomes como Xandó, William, Bernard e Montanaro, e o início da ascensão do esporte no Brasil.

Naquela época tudo o que se podia fazer era ficar na frente da televisão acompanhando os jogos passivamente. Hoje, em Londres, com o uso massivo da internet e das redes sociais o espectador não é apenas um espectador.

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